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Sobre o Global Gender Gap Report 2025

  • Foto do escritor: Sergio Marcondes
    Sergio Marcondes
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura

O Fórum Econômico Mundial lançou recentemente o relatório Global Gender Gap Report 2025, que avalia as desigualdades de gênero em 148 países, cobrindo dimensões como participação econômica, educação, saúde e empoderamento político. Em 2025, a média global de paridade de gênero chegou a 68,8%, um avanço modesto em relação a 2024, mas ainda insuficiente, já que no ritmo atual levaríamos 123 anos para eliminar completamente essa disparidade.


Islândia permanece líder do ranking pelo 16º ano consecutivo, alcançando 92,6% de paridade, seguida por Finlândia, Noruega, Reino Unido e Nova Zelândia. Já o Paquistão ocupa a última posição, com apenas 56,7% de igualdade alcançada, destacando-se negativamente ao lado de países como Sudão, Chade e Irã.


A dimensão "Participação e Oportunidade Econômica" permanece especialmente desafiadora. Mundialmente, apenas cerca de 61% dessa lacuna foi fechada, e seriam necessários 135 anos para alcançar igualdade plena. Regionalmente, América do Norte lidera com 76% da lacuna econômica fechada, enquanto Oriente Médio e Norte da África (42,4%) e Ásia Meridional (40,6%) apresentam os piores índices. Botsuana surpreende positivamente, com 87,3% de paridade econômica, enquanto países como Chade e Paquistão estão entre os piores do mundo.


Apesar de avanços históricos, como o aumento da presença feminina em cargos executivos (+17,5 pontos percentuais desde 2006), persistem grandes desafios. Mulheres continuam sub-representadas em setores econômicos estratégicos e frequentemente concentram-se em atividades informais e menos remuneradas. A ausência de políticas eficazes de cuidado familiar também limita significativamente o progresso econômico feminino.


A América Latina destaca-se por seu progresso significativo desde 2006, alcançando 74,5% de paridade geral e um notável avanço político. Quinze países da região já tiveram mulheres como Chefes de Estado, e na Nicarágua e México há paridade total no parlamento. Contudo, a inserção econômica das mulheres permanece um desafio central para a região.

Globalmente, apesar de sinais promissores de recuperação após retrocessos provocados pela pandemia de Covid-19, ainda enfrentamos grandes obstáculos estruturais. Entre esses, destacam-se a segregação ocupacional por gênero, a sub-representação política feminina e a dificuldade de implementação prática das leis de igualdade existentes.



Para acelerar esse processo, são necessárias ações coordenadas e políticas públicas robustas que apoiem a plena participação das mulheres em todos os setores da sociedade e economia.


Acesse o relatório completo aqui: [Global Gender Gap Report 2025 - Fórum Econômico Mundial] (link para o relatório original).

 
 
 

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